
Da janela do oitavo andar,
Fico a observar
Na imensidão de Brasília
Encontro o seu olhar
Dias frios e cinzentos
Sem nada além dos ventos
Quisera eu quebrar os tormentos
E seguir sem prantos
A tarde vai caindo
E a noite vem, parecendo que quer ficar
E o dia demora a amanhecer
E começo a padecer
Saio correndo contra o vento
Ferozmente atrás de algo
Não sei para onde ir
Nem da vontade de sorrir
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