Fui eu quem se fechou no mundo e se guardou lá fora
Fui eu que num esforço se guardou na indiferença
Fui eu que numa tarde se fez tarde de tristezas
Fui eu que consegui ficar e ir embora
E fui esquecida, fui eu
Fui eu que em noite fria se sentia bem
E na solidão sem ter ninguém fui eu
Fui eu que na primavera só não viu as flores
E o sol nas manhãs de setembro
Eu quero sair, quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar
Eu quero sair, quero falar, que quero ensinar o vizinho a cantar
Nas manhãs de setembro, nas manhas de setembro
Nas manhãs de setembro, nas manhãs.....
Eu quero sair, quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar
Eu quero sair, quero falar, que quero ensinar o vizinho a cantar
Nas manhãs de setembro, nas manhas de setembro
Nas manhãs de setembro, nas manhãs.....
domingo, 20 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Sufoco - Daniel Coelho
Ninguém pode calar dentro de mim
Esta chama que não tem mais fim
Não vou deixar de escrever
E não sei viver sem você.
Pode o mundo me sufocar
Pode o mundo acabar
Mas não vou deixar de falar
Palavras para te encantar
Podem tirar os meus bens
Podem amarrar as minhas mãos
Mas não poderão apagar
O que existe dentro do meu coração
Sentimentos eternos
Palavras ao vento
Quando eu escrevo
Eu conto o meu lamento
Esta chama que não tem mais fim
Não vou deixar de escrever
E não sei viver sem você.
Pode o mundo me sufocar
Pode o mundo acabar
Mas não vou deixar de falar
Palavras para te encantar
Podem tirar os meus bens
Podem amarrar as minhas mãos
Mas não poderão apagar
O que existe dentro do meu coração
Sentimentos eternos
Palavras ao vento
Quando eu escrevo
Eu conto o meu lamento
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Motivo - Cecília Meireles

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
domingo, 29 de novembro de 2009
Deserto de nós dois – Maysa Matarazzo


As praias desertas nos esperam
Estão desertas de nós dois
O mar nos está chamando
Sentem saudades de nós dois
O vento me bate gritando
Me diz que não devo faltar
Eu sofro e fico chorando
Pois sei que vc não está
Por isso é que a vida passando
Me diz que é inútil chorar
Pois sei que é meu o carinho
Que vc tem medo de dar
As praias desertas nos esperam
Estão desertas de nós dois
Quanto tempo ainda vamos ficar
Tão deserto de nós dois
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Pra que falar de mim? (Dolores Duran)

Pra quê Falar de mim?
Seu eu não existo pra você
De uma história terminada
Pra quê falar Pra quê?
Não fale bem nem mal
Não fale nada se puder
Por favor que eu lhe peço
E nem lembrar sequer
Eu sou coisa que já foi
Que não deseja voltar
Uma lagrima chorada
Não se deve mais chorar
Tudo o que passou passou
Toda história tem um fim
Se eu passei eu sua vida
Pra quê Falar de mim ?
Pra quê Falar de mim?
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